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Metodologia


Modelo de Resenha

Seguindo a estrutura que se espera de uma resenha crítica, o Prof. Antonio Rubbo MülIer, diretor da Escola Pós-Graduada de Ciências Sociais, da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo, instituição complementar da Universidade de São Paulo, criou um modelo simplificado que apresenta todas as partes necessárias para a perfeita compreensão do texto resenhado. Divide-se em nove itens, assim relacionados:

I- OBRA
a) autoria (autor ou autores)
h) título (incluindo o subtítulo, se houver)
cl comunidade onde foi publicada
d) firma publicadora
e) ano de publicação
f) edição (a partir da segunda)
g) número de páginas ou de volumes
h) ilustrações (tabelas, gráficos, desenhos etc.)
i) formato (em cm)
j) preço

II- CREDENCIAIS DA AUTORIA
a) nacionalidade
b) formação universitária ou especializada
c) títulos
d) cargos exercidos
e) outras obras

III- CONCLUSÕES DA AUTORIA
a) quer separadas no final da obra, quer apresentadas no final dos capítulos, devem ser sintetizadas as principais conclusões a que o autor da obra resenhada chegou em seu trabalho
b) caso não se apresentem separadas do corpo da obra, o resenhista, analisando o trabalho, deve indicar os principais resultados obtidos pelo autor

IV - DIGESTO
a) resumo das principais ideias expressas pelo autor.
b) descrição sintetizada do contendo dos capítulos ou partes em que se divide a obra

V - METODOLOGIA DA AUTORIA
a) método de abordagem (indutivo, dedutivo, hipotético-dedutivo, dialético)
b). método de procedimento (histórico, comparativo, monográfico, estatístico, tipológico, funcionalista, estruturalista, etnográfico etc.).
e) modalidade empregada (geral, especifica, intensiva, extensiva, técnica, não técnica, descritiva, analítica etc.)
d) técnicas utilizadas (observação, entrevista, formulários, questionários, escalas de atitudes e de opinião etc.)

VI QUADRO DE REFERENCIA DA AUTORIA
a) corrente de pensamento em que se filia (evolucionismo, materialismo histórico, historicismo, funcionalismo etc.)
b) modelo teórico (teoria da ação social, teoria sistêmica, teoria da dinâmica cultural etc.)

VII QUADRO DE REFERÊNCIA DO RESENHISTA
O resenhista pode aceitar e utilizar, na análise da obra, o quadro de referência empregado pelo autor ou, ao contrário, pela sua formação científica, possuir outro. É necessário a explicitação do quadro de referência do resenhista, pois terá influência decisiva tanto na seleção dos tópicos e partes que considera mais importantes para a análise quanto na elaboração da crítica que se segue.

VIII - CRITICA DO RESENHISTA
a)      julgamento da obra do ponto de vista metodológico:
·         coerência entre a posição central e a explicação, discussão e demonstração
·         adequado emprego de métodos e técnicas específicas
b)      mérito da obra:
·         originalidade
·    contribuição para o desenvolvimento da ciência, quer por apresentar novas ideias e/ou resultados, quer por utilizar abordagem diferente
c)       estilo empregado

IX - INDICAÇÕES DO RESENHISTA
a) a quem é dirigida (especialistas, estudantes, leitores em geral)?
b) fornece subsídios para o estudo de que disciplina(s)?
c) pode ser adotado em que tipo de curso?




Projeto do TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)

Seguindo a estrutura que se espera de um projeto de conclusão de curso criamos um modelo que apresenta todas as partes necessárias para a perfeita elaboração do TCC. Divide-se em a capa e 12 itens, assim relacionados:

CAPA
I - TÍTULO
II - EQUIPE
III - DELIMITAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA
IV - JUSTIFICATIVA DO OBJETO EM ESTUDO
V - OBJETIVO GERAL E OBJETIVOS ESPECÍFICOS
VI - FORMULAÇÃO DAS HIPÓTESES
VII - EXPLICITAÇÃO DO QUADRO TEÓRICO
VIII - PROCEDIMENTO METODOLÓGICO
IX – CRONOGRAMA
X - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
XI - ORÇAMENTO
XII- ANEXOS

Obs: Aqui os temas são centralizados e não numerados.


TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)

Seguindo a estrutura que se espera de um TCC criamos um modelo que apresenta todas as partes necessárias para a intervenção. Divide-se em duas partes, da capa ao sumário é centralizado e não enumera (mas, conta).  Da Justificativa em diante os temas são recuados à esquerda e as páginas são enumeradas, assim relacionados:


CAPA
FOLHA DE ROSTO
Parecer da Orientadora
Parecer da Banca Examinadora
Epígrafe
AGRADECIMENTOS
FOLHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNO
SUMÁRIO


Justificativa
9
Diagnóstico da Escola Campo de Estudo
11
Estrutura física
11
Recursos humanos
12
Recursos materiais
13
Perspectivas pedagógicas
14
Identificação do Problema
15
Referencial Teórico
18
1-
18
2-
24
3-
30
4-
36
Proposta de Intervenção
43
Cronograma de atividades
45
Conclusão/Recomendação
46
Referências Bibliográficas
49
Anexos
50






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Auguste Rodin

Auguste Rodin é um dos mais importantes escultores em bronze da modernidade e sua colaboração para a arte moderna é incalculável. Auguste Rodin nasceu na França em 12 de novembro de 1940, vinha de uma família de classe operaria. Filho de Marie Cheffer e Jean-Baptiste Rodin, foi educado tradicionalmente. Desde criança dava indícios da sua inclinação para a arte e em grande parte da sua vida foi autodidata. Aprendeu a desenhar aos 10 anos e aos 14 foi matriculado na Petite École uma escola de artes onde estudou desenho e pintura. Estudou, também, por conta própria, anatomia humana, utilizando mais tarde estes conhecimentos em suas esculturas. Após deixar esta escola e ser rejeitado em outra escola de artes, Rodin ganhou a vida durante muito tempo como artesão. Mais ou menos nesse período, estudou com Antoine-Louis Barye, grande escultor de animais, o qual lhe influenciou significativamente na sua carreira. Nesse período conheceu e passou a viver com uma jovem costureira chamada Rose Beuret com quem teve apenas um filho.

Decidido na carreira de escultor, especializou-se na criação de esculturas em bronze. Uma de suas primeiras esculturas “O homem de nariz partido”, no entanto, foi rejeitada para o Salão de 1864, considerada inacabada pela banca examinadora devido a superfície vigorosamente enrugada, produzindo no bronze um jogo de reflexões que muda conforme a luz. Um estilo de esculpir possivelmente influenciado por Antoine-Louis Barye.

Sua primeira escultura exposta publicamente foi “A idade do bronze” em 1876, provocando grande escândalo em função dos contornos classificados como chocantes para a época. Apenas dois anos mais tarde, Auguste Rodin alcançou reconhecimento com a obra “São João Batista pregando”. Fama que lhe rendeu a encomenda de inúmeros outros trabalhos, entre eles, a “Porta do Inferno”, uma porta em bronze para o Museu de Artes Decorativas de Paris. A “Porta do Inferno” foi baseada na obra literária “Divina Comédia” de Dante Alighieri e traz cerca de 180 figuras de vários tamanhos nas quais o artista trabalhou até o fim da sua vida.

Rodin foi, também, responsável pela criação de outras obras como “O Beijo”, “O Pensador”, “Balzac”, “Os burgueses de Calais”, “O filho Pródigo”, “A voz interior”.

As esculturas de Rodin eram de um vigor escultórico que pareciam emergir da base em bronze, marcando em seus trabalhos um jogo de luz e sombra. O artista tinha a tendência de ausentar suas peças de pormenores. Além disso, Rodin frequentemente inspirava-se na mitologia e na literatura para dar forma a matéria. Auguste Rodin abriu caminho para a geração seguinte de escultores modernos.

Quase no fim da vida, em 1900, Rodin foi contemplado com um pavilhão inteiro - o Pavilhão das Almas, da Exposição Universal foi destinado aos trabalhos do artista, reunindo ao todo 150 obras.

Rodin morreu em 17 de novembro de

1917 na França. Grande parte de suas obras estão expostas no Museu Rodin em Paris.

Referência:

H.W.Janson. História Geral da Arte – O Mundo Moderno. Martins Fontes: São Paulo, 2001.



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